Guilherme Cortez nasceu em 16 de dezembro de 1997, em São Paulo. No ensino médio, começou a se envolver com o movimento estudantil secundarista e participou das ocupações de escola contra a reorganização da rede estadual de ensino em 2015.

Mudou-se para Franca, interior do estado, para cursar Direito na UNESP. Lá desenvolveu sua militância política, liderando diversos movimentos como a greve geral contra a reforma trabalhista em 2017, as manifestações contra os cortes de investimento na educação em 2019 e os atos pelo impeachment de Jair Bolsonaro em 2021.

Através do movimento estudantil da UNESP, conheceu todas as regiões do estado de São Paulo construindo a luta em defesa da educação pública, da permanência estudantil e dos direitos dos servidores públicos. Foi representante estudantil no Fórum das Seis e coordenador do Centro Acadêmico de Direito.

Guilherme é orgulhosamente bissexual e militante do movimento LGBTI+. Também se destaca pela luta contra as mudanças climáticas, pelos direitos humanos e em defesa dos serviços públicos.

É filiado ao PSOL desde os 16 anos e militante do coletivo de juventude Afronte. Em 2020, foi candidato a vereador em Franca, tendo sido o 4º mais votado da cidade, mas não se elegeu devido ao quociente partidário.

Ganhou visibilidade durante a campanha eleitoral de 2022 após enfrentar o ex-ministro Ricardo Salles, investigado por crimes ambientais durante a sua gestão. Aos 24 anos e com a campanha mais barata do estado, foi eleito deputado estadual com 45.094 votos, sendo o primeiro parlamentar de esquerda a representar a região de Franca, um dos mais jovens da história da Assembleia Legislativa e integrante da bancada LGBTI+.

É advogado e professor de cursinhos.