Deputado solicita a continuidade da integração das linhas 10-Turquesa e 7-Rubi

Deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL) solicita à Secretaria de Transportes Metropolitanos a continuidade do serviço de trem 710 da CPTM, que conecta Rio Grande da Serra a Jundiaí sem baldeações, e denuncia os impactos do seu fechamento previsto para setembro de 2025.

9 jun 2025, 15:51 Tempo de leitura: 1 minuto, 27 segundos
Deputado solicita a continuidade da integração das linhas 10-Turquesa e 7-Rubi

O deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL) enviou um ofício à Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, solicitando a continuidade do serviço 710 da CPTM, que permite aos passageiros viajar de Rio Grande da Serra a Jundiaí sem a necessidade de troca de trem. O serviço será interrompido pelo governo estadual após a entrega da Linha 7-Rubi à iniciativa privada.

O encerramento, previsto para setembro de 2025, poderá ser antecipado para julho ou agosto do mesmo ano e irá prejudicar a logística de diversos trabalhadores, pois interromperá a integração das linhas 10-Turquesa e 7-Rubi, que conectam, sem baldeações, 31 estações desde Jundiaí até Rio Grande da Serra. Com isso, será necessária a baldeação na estação Barra Funda, o que afetará diretamente os cerca de 160 mil passageiros que utilizam o serviço diariamente. 

No documento, enviado no dia 9 de junho, o deputado exigiu a manutenção do serviço de trem 710, para garantir a continuidade da operação. Além disso, solicitou os estudos técnicos, dados operacionais e justificativas formais que fundamentaram a decisão de descontinuidade, que até o momento não foram apresentadas.

“Interromper o serviço 710 prejudicará todos os setores da sociedade, especialmente os que dependem diariamente dessas linhas e que são moradores da região metropolitana de São Paulo”, declara Cortez. Além disso, ele afirma que o encerramento sem consulta pública ou apresentação de alternativa é um retrocesso. “O fim do serviço 710 vai acarretar em um aumento de tempo de deslocamento, sobrecarregando os pontos de transferência e comprometendo seriamente a acessibilidade, especialmente para pessoas com deficiência, idosos e aqueles com mobilidade reduzida”, justifica o parlamentar.

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