Assine agora pela revogação da concessão da ViaMobilidade
Os passageiros da Grande São Paulo que dependem do transporte sobre trilhos não podem pagar com a própria vida pela negligência da ViaMobilidade.
No dia 6 de maio de 2025, Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, pai de três filhos, estudante de Educação Física e trabalhador, foi morto ao ser prensado entre o trem e a plataforma da Estação Campo Limpo, na Linha 5-Lilás. A plataforma não possuía sensores de segurança — tecnologia básica já presente em outras linhas. Mesmo após o acidente, o trem seguiu viagem com vestígios de sangue, ignorando os alertas dos passageiros.
Essa tragédia não é um caso isolado. É a ponta de um iceberg. Nos últimos três anos, as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela ViaMobilidade, registraram quase o dobro de falhas em comparação com quatro linhas públicas da CPTM. No primeiro ano de concessão, a empresa acumulou mais de 130 falhas operacionais, além de ser multada em R$ 786 milhões por descumprimentos contratuais.
Atrasos, descarrilamentos, superlotação, atropelamentos, incêndios e panes elétricas recorrentes. Em 2025, um homem foi atropelado por um trem e ficou em estado grave. Em 2024, houve ao menos dois episódios de incêndio em composições da Linha 9-Esmeralda.
Apesar de tudo isso, o governador Tarcísio de Freitas mantém defesa pública da ViaMobilidade, se recusando a rever a concessão. Ignora a atuação do Ministério Público de São Paulo, que já recomendou a revogação do contrato, e prefere proteger interesses empresariais em vez da vida dos passageiros.
A ViaMobilidade não tem condições de seguir operando um serviço público essencial. A morte de Lourivaldo escancarou um sistema falido, inseguro e negligente.
Assine esta petição e pressione o governo de São Paulo pela revogação imediata da concessão da ViaMobilidade.