Cortez aciona Procon e MP após caos na venda de ingressos da Fórmula 1 em São Paulo
O deputado Guilherme Cortez (PSOL) protocolou representações ao Procon-SP e ao Ministério Público do Estado de São Paulo denunciando possíveis irregularidades na venda de ingressos do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 de 2026. As medidas foram tomadas após uma sequência de falhas relatadas por consumidores nas redes sociais durante a abertura da […]
18 nov 2025, 18:23 Tempo de leitura: 1 minuto, 32 segundos
O deputado Guilherme Cortez (PSOL) protocolou representações ao Procon-SP e ao Ministério Público do Estado de São Paulo denunciando possíveis irregularidades na venda de ingressos do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 de 2026. As medidas foram tomadas após uma sequência de falhas relatadas por consumidores nas redes sociais durante a abertura da venda geral e pré-venda, ambas operadas pela empresa Eventim.
As representações apontam filas virtuais travadas, erros no processamento de transações e a venda de cerca de 300 mil ingressos em menos de cinco minutos. Segundo os documentos, a velocidade do esgotamento não condiz com processos de compra manuais e levanta dúvidas sobre a regularidade do sistema. Também foram destacados registros anteriores de falhas recorrentes e indícios da atuação de cambistas, revendendo ingressos por valores muito superiores aos oficiais.
Nos encaminhamentos, o parlamentar solicita que os órgãos apurem os critérios de distribuição dos lotes, a quantidade real de ingressos disponibilizados (inclusive na pré-venda), os mecanismos de prevenção a compras automatizadas (feitas por bots) e a eficácia das medidas antifraude.
Entre os pedidos, estão ainda a reabertura das vendas com garantias de transparência, fila virtual auditável, limitação de compras por CPF e a apresentação, pela empresa, de relatórios técnicos completos, incluindo registros de acesso e justificativas para as falhas.
Os documentos também pedem aplicação de penalidades cabíveis em razão da reincidência das práticas e sugerem ao Ministério Público a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa. O objetivo é reforçar a proteção do consumidor e coibir práticas que têm prejudicado o público que tenta acessar grandes eventos no estado.