Deputados exigem medidas da Secretaria de Segurança Pública após PM agredir mulher
Policial militar agredide mulher em estação de trem. Deputados repudiam e cobram medidas de Secretaria de Segurança Pública do Estado de SP.
8 abr 2024, 16:27 Tempo de leitura: 1 minuto, 37 segundosPublicado anteriormente em Mídia Ninja.
Um policial militar que não teve o nome revelado agrediu com um tapa no rosto uma mulher caída na Estação Luz, localizada no centro de São Paulo. O crime ocorreu na noite de sábado (6) e gerou indignação e revolta.
Políticos como o deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL-SP) e a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) manifestaram repúdio ao ocorrido e exigiram a identificação e responsabilização do agente. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que o PM foi afastado, mas não quis revelar o nome do agressor.
No vídeo, o policial é ouvido ordenando à vítima que abaixe a mão, enquanto a mulher questiona o motivo da ação. Em seguida, sem provocação aparente, o agente desfere um tapa no rosto da mulher, que claramente demonstra dor e surpresa diante da agressão. Após o ato violento, o policial continua exigindo que a vítima saia do local, na plataforma da Linha 1-Azul do Metrô.
A jovem, mesmo atordoada pela violência sofrida, tenta expressar sua indignação, perguntando se é necessário “bater nas pessoas”. No entanto, o policial continua a ordenar sua saída, demonstrando pouco ou nenhum remorso pelo ato de violência.
O caso levanta novamente o debate sobre a violência policial e a necessidade de medidas efetivas para coibir abusos de autoridade e garantir a segurança e integridade dos cidadãos, especialmente em locais públicos como estações de transporte.
Ao final do vídeo, a vítima é ouvida dizendo: “Estou sendo agredida aqui, tá? Acabei de ser agredida aqui por aquele policial, sem necessidade nenhuma”. No entanto, até o momento, não foram divulgadas informações sobre a identidade da mulher agredida.
A Polícia Militar também se pronunciou, afastando o policial envolvido e instaurando um inquérito para apurar as circunstâncias do crime.